29 outubro 2003

A Máquina Diabólica


Não devia ter comprado o telemóvel aquele jovem suspeito, mas na altura pensei que estava a fazer um bom negócio. Foi tudo menos isso! Ao marcar um número vi-me de repente numa floresta. Tinha saltado algures no espaço-tempo e nem sequer sabia bem para que época.
Marquei outro e saltei para um deserto abrasador, ao longe vi o que pareciam dinossauros. Marquei outro número antes que eles me considerassem um petisco!
O raio dos números marcados não condiziam com nenhuma lógica. Números pequenos não conduziam a um tempo mais ou menos afastado. O engenho diabólico apenas escolhia uma data ao acaso. Nem sequer sei se voltarei ao meu tempo.
Marquei outro número e fui parar ao meio do mar! Apre que sufoco!
Toca de ligar outro número antes que o aparelho avarie.
Porra! Vim parar próximo a um vulcão.
Marcar outro rapidamente.
Puxa estou no meio de uma estrada com veículos esquisitos a passarem por mim a alta velocidade. Outro número depressa.
Vim cair num desembarque qualquer de tropas, falam uma l&iavute;ngua estranha, olham-me com desconfiança, um deles aponta-me uma arma. Marcar outro número depressa!
Vim parar nas nuvens e estou a cair!
Marcar outro número depressa!
A bateria descarregou...